Na semana passada, mergulhei mais uma vez nas páginas de “Cibercultura”, obra cujo autor Pierre Lévy nutro profunda admiração. Esse livro tornou-se para mim um companheiro de cabeceira. Acredito que muitos jornalistas e profissionais de comunicação em geral, assim como eu, já se perderam em suas linhas.
Visionário é o adjetivo que melhor descreve esse filósofo e sociólogo francês que há mais de três décadas desvenda os impactos da internet e da hiperdigitalização sobre a sociedade. Seus escritos das décadas de 1980 e 1990 nos mostram a razão de sua clarividência.
Antes mesmo dos microcomputadores entrarem em nossas casas, Pierre Lévy já vislumbrava a internet como a principal via de comunicação da humanidade. Ele discorreu sobre uma série de temas em um só lugar, aumentando nossa capacidade de memória que seria difundida nos meios digitais, como o Google, criando uma memória infinita.
Para compreender como ele conseguiu antever tantas transformações é imprescindível conhecer as ideias principais deste pensador. Agradeço a Edgar Lisboa, do Portal Repórter Brasília, pelo privilégio de ter meu texto publicado em seu respeitável canal de notícias.